Os fundamentos do Dízimo

O Dízimo tem fundamento bíblico, teológico, comunitário e pastoral.

O Dízimo pertence ao Senhor (Lv 27,30). Consiste numa fonte de bênçãos. Deixar de dá-lo significa enganar a Deus e oferecê-lo de coração é sinal da bênção de Deus (Ml 3, 6-12). Cada um deve oferecer de acordo com a generosidade de seu coração, sem pesar ou constrangimento (2Cor 9,7).

O dizimista faz uma experiência de fé, confiança, amor a Deus e à Comunidade cristã. Exerce o desapego e a solidariedade com os mais necessitados. Para o católico, o Dízimo tem valor de “mandamento”, pois o 5º mandamento da Igreja ordena que os fiéis sustentem sua Igreja – cada um de acordo com sua capacidade.

Como família de Deus (Ef 2,19) e comunidade de fé, vivemos a partilha dos bens e da vida, socorremos às necessidades da Igreja e dos pobres, seguindo o exemplo da primeira comunidade cristã que tinha tudo em comum, para que ninguém passasse necessidade (At 2,44-45; 4,32-35).

Pastoralmente, o dízimo proporciona a Evangelização e permite que a Palavra de Deus chegue ao maior número possível de pessoas. Com o dízimo, podemos manter as três dimensões: religiosa, missionária e social e, assim, cumprir o mandato de Jesus que disse ide por todo o mundo e anunciai o Evangelho a toda criatura (Mc 16,15).

Sem o dízimo, a Evangelização não seria possível. As igrejas não seriam construídas, os padres não seriam formados, não haveria catequese, trabalhos pastorais e formação do Povo de Deus. Viveríamos mendigando algum tipo de ajuda e sempre correndo o risco de parar nossas atividades. Seria muito triste que a Palavra de Deus deixasse de ser anunciada, o Povo ficasse privado dos sacramentos, os pobres e doentes não fossem atendidos e a Igreja tivesse que parar suas atividades por falta de recursos financeiros. Nem tente imaginar como seria o mundo desta forma, simplesmente comprometa-se com sua Igreja, seja dizimista fiel e traga outras pessoas para esta abençoada experiência.

Pe. Ademilson Luiz Ferreira
Pároco

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